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- Legislação [Lei Nº 1428 de 30 de Junho de 2016]
LEI MUNICIPAL Nº 1.428/2016/GABPRE
Local: Senador Pompeu-CE, em 30 de junho de 2016.
‘’Dispõe sobre as diretrizes para a eloboração da Lei Orçamentária para o exercício financeiro de 2017, e dá outras providências.’’
O PREFEITO MUNICIPAL DE SENADOR POMPEU, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE SENADOR POMPEU aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte lei:
São estabelecidas, em comprimento ao disposto na lei orgânica do Munícipio e na lei Complementar nº.101, de 4 d maio de 2000, as Diretrizes Orçamentárias do Munícipio para o exercício financeiro de 2017, compreendendo:
as metas e prioridade da Administração Pública Municipal;
a estrutura e organização dos orçamentos;
a diretrizes gerais para a elaboração e execução dos orçamentos do Munícipio e suas alterações;
as disposições sobre alterações na legislação tributária do Municipal;
as disposições relativas ás Despesas com Pessoal da Administração Pública Municipal;
as disposições relativas á Dividas Publicas Municipal;
as disposições gerais;
Integram a presente Lei os seguintes anexos:
Anexo de metas Fiscais, composto de:
Demonstrativo de Metas Anuais;
Avaliação do cumprimento das metas fiscais do exercício anterior;
Evolução do Patrimônio Líquido dos três últimos exercícios;
Origem e aplicação dos recursos obitidos com alienação de ativos;
Receitas e Despesas previdenciárias do RPPS;
Projeção Atuarial do RPPS;
Demonstrativo da estimativa e compensação da renuncia de receita;
Demonstrativo da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuando;
Anexos de Riscos Fiscais, contendo demonstrativo de Riscos Fiscais e providências;
CAPÍTULO I
DAS METAS E PRIORIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL
As metas e prioridades da Administração Pública Municipal são as estabelecidas no Plano Plurianual relativo ao período de 2014 a 2017 e as demandas da sociedade civil manisfestadas em audiência pública, as quais terão precedência na alocação de recursos no Projeto de Lei e na Lei orçamentária de 2017, não se constituindo, todavia, em limite a programação da despesa.
O Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2017 será elaborado em consonância com o Plano plurianual relativo ao período 2014 – 2017, e atenderá os seguintes princípios:
Gestão com foco em resultados; perseguir indicadores estratégicos de governo que reflitam os impactos na sociedade, buscando padrões ótimos de eficiência, eficácia e efetiva dos programas e projetos;
A participação social; permanente em todo o ciclo de gestão do PPA e dos orçamentos anuais como instrumento de interação Município e cidadão, para aperfeiçoamento das políticas públicas;
A transparência: ampla divulgação dos gastos e dos resultados obtidos.
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS ORÇAMENTOS
Para efeito desta Lei, entende-se por:
Programa, o instrumento de organização da ação governamental visando á concretização dos objetivos pretendidos, mensurado produtos indicadores estabelecidos no Plano Plurianual;
Atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realiza, de modo contínuo e permanente, do qual resulta um produto necessário á manutenção da ação de governo;
Projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, do qual resulta um produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação do governo;
Operação Especial, as despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens e serviços;
unidade orçamentária, segmento da administração a que o orçamento consigna dotações específicas para a realização dos programas de trabalho;
função, maior nível de agregação imediatamente inferior á funções e deve evidenciar cada área de atuação governamental, por intermédio da identidade de natureza das ações;
subfunção representa um nível agregação imediatamente inferior á funções e deve evidenciar cada área de atuação governamental, por intermédio da identidade de natureza das ações;
categoria de despesa representa o efeito econômico da realização das despesa;
grupo de despesa representa um agregrador de elementos de despesas com as mesmas características quanto ao objeto de gasto;
modalidade de aplicação representa a forma como os recursos serão aplicados, podendo ser direta ou sob a forma de transfêrencias e outras entidades públicas ou privadas que se encarregarão;
fonte de recurso representa um agrupamento de natureza de receitas ou recursos indicados para realizar despesas;
indicadores de programas, parâmetro de medição dos efeitos ou benefícios no público alvo decorrentes dos produtos e serviços entregues pelas ações empreendidas no contexto do programa;
produtos de ação, bem ou serviços resultados da ação, destinados ao público-alvo, ou o investimento para a produção deste bem ou serviço.
Cada programa identificará as ações necessárias para atingir os seus objetivos, sob a forma de atividades, projetos e operações especiais, especificando os respectivos valores para as despesas consideradas e as metas a serem alcançadas pelos indicadores dos programas e produtos de suas ações, bem como as unidades orçamentárias resposáveis pela execução.
Cada atividade, projeto e operação especial identificação a função e a subfunção ás quais de vinculam em conformidade com a Portaria nº42, de 14 de abril 1999, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e de suas posteriores alterações.
As categorias de programação, de que trata esta Lei, serão identificadas no projeto de lei orçamentárias por programas, atividades, projetos ou operações especiais.
A proposta orçamentárias que o Poder Executivo encaminhará á Câmara Municipal até 01 de outubro de 2016. Nos termos da Emenda nº47 á constituição do Estado do Ceará, compreenderá a programação dos Poderes Legislativo e Executivo do Município, seus Órgãos. Entidades e Fundos Especiais instituidos e mantidos pela Administração Municipal.
A estimativa das receitas próprias municipais considerá:
os fatores conjuntorais e estruturais que possam vir influenciar na arrecadação de cada fonte de receita;
as politicas municipais implementadas na área fiscal e a modernização da administração fazendária;
as alterações na legislação tributária para o exercício de 2016; e
o comportamento histórico de receita e suas tendências.
A estimativa das receitas transferidas ao Município considerará:
as parcelas de receitas pertencentes ao Município, estimadas pelas esferas federal e estadual e o comportamento histórico dessas fontes de receita e suas tendências;
as parcelas de receitas de convênios ou contratos firmados com outras esferas governamentais ou com a esfera privada;
Os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social discriminarão a despesa por unidade orçamentária, detalhada por categoria de programação, com suas respectivas dotações, especificando a esfera orçamentárias, a fonte de recursos, a modalidade de aplicação, a categoria econômica e os grupos de despesa.
Os Grupos de Despesa serão assim identificados:
pessoal e encargos sociais -1: compreendo o somatório dos gastos com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como: vencimentos e vantagens fixas; subsídio, proventos de aposentadoria e pensões; adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como os encargos sociais recolhidas á previdência social geral, em conformidade com a Lei Complementar nº101/2000;
juros e encargos da dívida-2: compreendo as despesas com juros sobre a dívida por contrato, outros encargos sobre a dívida por contrato, encargos sobre operações de crédito por antecipação da receita;
outras despesas correntes-3: compreendendo as demais despesas correntes não previstas nos incisos I e II deste artigo;
investimentos – 4: compreendo as despesas com as obras e instalações; equipamentos e materiais permanente;
inversões financeiras – 5: compreedendo as despesas com aquisição de imóveis, aquisição de insumos e/ou produtos para revenda; constituição ou aumento de capital de empresas; aquisição de título de crédito; concessão de empréstimos; depósitos compulsórios; aquisição de título representativos de capital já integralizado;
amortização da dívida –6: compreendendo as despesas com o principal da dívida contratual resgatado; correção monetária ou cambial da dívida contratual resgatada; correção monetária de operações de crédito por antecipação da receita; principal corrigido da dívida contratual refinanciada; amortizações e restituições.
Para fins de exercução orçamentária e apresentação do Balanço Geral Consolidado do Munícipio, a despesa será detalhada por categoria de programação, especificando os grupos de despesa com suas respectivas dotações, indicando no mínimo a modalidade de aplicação e o elemento de despesa.
A inclusão de grupo de despesa em categoria de programação, constante da Lei Orçamentária Anual ou de seus créditos adicionais, será feita por meio de abertura de créditos adicionais autorizados em lei.
As unidades orçamentária serão agrupados em Órgãos Orçamentários, entendidos como sendo o maior nível da classificação institucional.
A Reserva de contígencia, prevista no art. 25 será alocada na unidade Orçamentária da Prefeitura Municipal de Senador Pompeu, junto a Secretaria de Finanças.
As fontes de recursos serão apresentadas na forma regulamentada pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda e tabela do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará, conforme especificações:
Especifícação das Fontes de Recursos:
001 – recursos próprios ou ordinários
002 – recursos destinados a educação 25%
003 – recursos destinados a saúde 15%
004 – contribuição do RPPS compensação financeira
005 – recursos ao RPPS – plano previdenciáro
006 – recursos ao RPPS – plano previdenciário
007 – outros recursos destinados a saúde
008 – outros recursos destinados a educação
009 – recursos do SUS
010 – recursos do FNDE
011 – CIDE
012 – contribuição de iluminação pública
013 – tranfêrencias do FUNDEB 60%
014 – tranfêrencias do FUNDEB 40%
015 – tranfêrencias de convênios União/Educação
016 – tranfêrencias de convênios União/Saúde
017 – tranfêrencias de convênios de União/Assistência Social
018 – transfêrencias de convênios União/Outros
019 – tranfêrencias de convênios União/Educação
020 – tranfêrencias de convênios União/Saúde
021 – tranfêrencias de convênios de União/Assistência Social
022 – transfêrencias de convênios União/Outros
023 – tranfêrencias de convênios Outros
024 – recursos do FNAS
025 – recursos do FNHIS
026 – rec. Dos direitos da Criança e do Adolescente
027 – rec. destinados ao Meio Ambiente
028 – multas de trânsito
029 – taxas vinculadas
030 – recursos vinculados de Royalties
031 – tranfêrencias de convênios União/Saúde
032 – recursos de alienação de bens/ativos
033 – recursos de administração indireta
034 – outras destinações vinculadas de recursos
As fontes de recursos, de que trata este artigo serão consolidadas, no ‘’Demonstrativo da Despesa por Funções, Subfunções e Programas conforme o Vínculo com os Recursos’’, anexo da Lei Orçamentárias e do Balanço Geral, segundo:
Recursos próprios ou Ordinários: compreendo os recursos diretamente arrecadados pelo Município e os recursos repassados pela União e Estado por força de mandamentos contitucional e legal:
Recursos vinculados: compreendo os recursos transferidos pelo Estado e União com aplicação vinculados.
As fontes de recursos incluídos na lei orçamentária poderão ser modificadas pela Secretaria de Finanças, mediante Portaria, para atender ás necessidades de execução.
O Município poderá incluir na lei orçametária outras fontes de recursos para atender ás suas pecualiaridades, além daquelas discriminadas no caput deste artigo.
A lei orçamentária discriminará em programas de trabalho específicos as dotações destinadas ao pagamento de precatórios judiciais e ao cumprimento de sentenças judiciais transitadas em julgado considerados de pequeno valor.
Para atender ao cumprimento de sentenças judiciais transitadas em julgado serão considerados os pedidos protocolados ate 1º de agosto de 2016.
Fica o Poder Executivo autorizado a incorporar na elaboração dos orçamentos, as eventuais modificações ocorridas na estrutura organizacional no Município, bem como na classificação orçamentária das receitas e da despesa, por alterações na legislação federal ocorridas após o encaminhamento da Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 2017 ao Poder Legislativo.
A mensagem que encaminhar o projeto de lei orçamentária conterá.
a indicação do órgão que apurará os resultados, primário e norminal, fins de avaliação do cumprimento das metas;
a justificação da estimativa e da fixação dos principais itens das receitas e das despesas, respectivamente.
O projeto de lei orçamentária que o poder Executivo encaminhará á Câmara Municipal constituir-se-á de:
texto da lei;
quadros orçamentários consolidados;
anexos do Orçamento, discriminando a receita e a despesa na forma definida nesta lei;
Integrarão o Orçamento todos os quadros previstos na Lei Federal nº4.320, de 17 de março de 1964.
O Poder Executivo deverá divulgar a proposta orçamentária a que se refere p caput deste artigo, por meio da internet, durante o período de tramitação da propositura no Poder Legislativo.
CAPÍTULO III
DAS DIRETRIZES GERAIS PARA A ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO
DOS
ORÇAMENTOS DO MUNICÍPIO E SUAS ALTERAÇÕES
SEÇAO I
DAS DIRETRIZES GERAIS
A elaboração do projeto, aprovação e a execução de Lei Orçamentária de 2017 deverão ser realizadas de modo a evidenciar a transparência da gestão fiscal, observando-se o príncipio da publicidade e permitido o amplo acesso da sociedade a todas as informações relativas a cada uma dessas etapas.
Para o efetivo cumprimento da tranparência da gestão fiscal de que trata o ‘’caput’’ deste artigo, o Poder Executivo, por intermédio da Secretária de Finanças, deverá dar ampla divulgação aos dados e informações descritas no art. 48 da Lei Complementar nº 101/2000.
Além de observar as demais diretrizes estabelecidas nesta lei, a alocação dos recursos na lei orçamentária e em seus créditos adicionais será feita de forma a propiciar o controle dos custos das ações e a avaliação dos resultados dos programas de governo, a ser desenvolvido na forma do disposto no artigo 53 desta lei.
As propostas parciais dos Órgãos e Entidades do Poder Executivo, bem como as de seus Fundos Especiais serão elaborados segundo os preços vigentes no mês de julho de 2016 e apresentados á Secretaria de Finanças até o dia 10 de agosto de 2016.
Os projetos em fase de execução terão prioridade sobre novos projetos.
As metas remanescentes do Plano Plurianual para o exercício de 2015 – 2017, ficam automaticamente transpostas para o exercício financeiro de 2017.
Na programação da despesa não poderão ser:
fixadas despesas sem que estejam definidas as respectivas fontes de recursos e legalmente instituidas as unidades executores;
incluidas a título de investimentos – Regime de Execução Especial.
Além da observância das prioridades e metas fixadas nos termos dos artigos 2º e 3º desta Lei, a lei orçamentária e seus créditos adicionais, observado o disposto no art.45 da Lei Complementar nº101/2000, somente incluirão projetos novos se:
tiveram sido adequadamente contemplados todos os projetos em andamento e as despesas de conservação do patrimônio;
os recursos alocados viabilizarem a conclusão de uma etapa ou a obtenção de uma unidade completa;
os novos projetos forem executados com, pelo menos, setenta por cento de recursos de transferências voluntárias de outros entes da Federação ou doações de pessoas físicas ou jurídicas.
Serão entendidos como projetos em andamento aqueles cuja execução financeira, ate 01 de setembro de 2016, ultrapassar vinte por cento de seu custo total estimado.
Ao projeto de lei orçamentária não poderão ser apresentadas emendas em desacordo com as disposições do art. 165, §§ 3º e 4º, da Constituição Federal e que anulem o valor de dotações orçamentárias vinculadas ás seguintes fontes de recursos:
recursos de FNDE e FUNDEB;
recursos do SUS e FNAS;
outros recursos vinculados;
CIDE;
Operações de Crédito, se houver;
Convênios e doações e financiamentos de projetos;
É vedada a inclusão, tanto na Lei Orçamentária quanto em seus créditos adicionais, de dotações a título de subvenções sociais e/ou auxílios financeiros a entidades privadas e a pessoas físicas, ressalvadas aquelas autorizadas em lei, de acordo com o disposto no art. 26 da Lei complementar nº 101/2000, e que preencham as seguintes condições:
seja entidades privadas de atendimento direto ao público, nas áreas de assistência social, saúde, educação, cultura, esporte, turismo, meio ambiente, de fomento á produção e á geração de emprego e renda;
sejam pessoas fisicas carentes, assim reconhecidas por órgão público, federal, estadual e municipal, na forma da lei;
participem de concursos, gincanas, atividades esportivas e culturais e outras atividades incentivadas e/ou promovidas pelo Poder Público Municipal, aos quais sejam ofertados premiações ou auxílios financeiros.
sejam entidades privadas cuja instalação e manutenção propiciem a geração de empregos e o desenvolvimento econômico do Município.
As entidades privadas beneficiadas, a qualquer título, submeter-se-ão á fiscalização do poder Concedente com a finalidade de verificar o cumprimento de metas e objetivos para quais receberam recursos.
Os repasses de recursos a entidades serão efetivados mediante convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres determinar o artigo 116 e parágrafos da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993.
SEÇÃO II
DIRETRIZES ESPECÍFICAS DO ORÇAMENTO FISCAL
A Lei Orçamentária estimará as receitas efetivas e pontenciais de recolhimento centralizado do tesouro Municípal e fixará as despesas dos Poderes Legislativo e Executivo bem como as de seus Órgãos, Entidades e Fundos Especiais, da administração direta e indireta, de modo a evidenciar as políticas e programas de governo, respeitados os princípios da unidade, da universidade, da anualidade, da exclusividade, da publicidade e da legalidade.
É vedada a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos adicionais suplementares ou especiais com finalidade precisa.
O Município aplicará no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) de sua receita resultante de impostos na manutenção e no desenvolvimento do ensino, observado o disposto na Emenda Constitucional nº53, de 19 de dezembro de 2006 e na Lei nº 11.494, de 20 de julho de 2007.
O Município aplicará anualmente em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo 15% (quinze por cento) dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam o art. 158 e a alínea ‘’b’’ do inciso do I do caput e o § 3º do art. 159, todos da Constituição da República, conforme disposto no artigo 7º da Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, que regulamenta o § 3º do art. 198, da Constituição Federal.
A lei orçamentária conterá Reserva de Contingência em montante equivalente a, no mínimo, 0,20%( dois décimos por cento) e no máximo 1%(um por cento) da Receita Corrente Líquida prevista para o exercício de 2016, e será destinada a atender aos passivos contigentes e a outros riscos e eventos fiscais imprevistos, de acordo com a letra ‘’b’’, do inciso III, do art.5, da Lei Complementar nº 101/2000.
Entende-se por eventos e riscos fiscais imprevistos, dentre outros casos:
Frustração na arrecadação devido a fatos não previstos á época da elaboração da peça orçamentária;
Restituição de tributos realizada a maior que a prevista nas deduções da receita orçamentária;
Discrepância entre as projeções de nível da atividade econômica e taxa de inflaçâo quando da elaboraçâo do orçamento e os valores efetivamente observados durante a execução orçamentária, afetando o montante dos recursos arrecadados;
Discrepância entre as projeções, quando da elaboração do orçamento, de taxas de juros incidentes sobre a dívida e os valores efetivamente observados durante a execução orçamentária, resultado em aumento de serviços da dívida pública;
Ocorrência de epidemias e outras situações de calamidade pública que não possam ser planejadas e que demandem do Município ações emergenciais, com conseguinte aumento de despesas.
Caso não seja a utilização da Reserva de Contingência para sua finalidade, no todo ou em parte, até o mês de outubro, o saldo remanescente poderá ser utilizado para abertura de créditos adicionais suplementares e especiais destinados á prestação de serviços públicos de assistência social, saúde e educação e ao pagamento de juros, encargos e amortização da dívida pública.
Nos termos do art. 167, de inciso VI, da Constituição Federal ficam os Poderes Executivo e Legislativo autorizados a:
realocar recursos entre programas de trabalho, dentro
de um mesmo órgão, mesma categoria econômica da despesa e mesma fonte de recursos, mediante transposição;
realocar recursos entre órgão, dentro da mesma fonte de recursos, independente da categoria econômica da despesa, mediante remanejamento;
realocar recursos entre categorias econômicas da despesa, dentro do mesmo órgão, mesmo programa de trabalho e mesma fonte de recursos, mediante tranfêrencia.
As alterações orçamentárias decorrentes da autorização contida neste artigo não são consideradas créditos adicionais.
O Projeto de Lei Orçamentária para o exercício de 2017 conterá autorização para abertura de créditos adicionais suplementos em percentual fixado entre os limites de 60% a 80% do total da despesa fixada para os Poderes Legislativos e Executivo, nas formas previstas no § 1º, I a IV, do art.43 da Lei nº.4320/64. Firmado o instrumento de tranfêrencia voluntária, fica autorizada a suplementação da dotação, tendo como limite o valor do repasse financeiro pactuado, não se incluindo nos limites estabelecidos art.26 desta Lei.
Além de observar as demais diretrizes estabelecidas nesta Lei, a alocação de recursos na Lei Orçamentária para 2017 e em seus créditos adicionais observará o seguinte:
a expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado não excerá, no exercício de 2017, a quinze por cento da Receita Corrente Líquida apurada em 2016;
os investimentos com duração superior a doze meses só contarão da Lei Orçamentária anual quando contemplados no Plano Plurianual.
Os recursos destinados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, estabelecido pela Emenda Constitucional nº 53, de 19 de dezembro de 2006 e regulamentado pela Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007, serão identificados por código próprio, relacionados á sua origem e aplicação.
O Poder Legislativo encaminhará á Secretaria de Finanças, até 10 de agosto de 2016, sua proposta orçamentária para fins de ajustamento e consolidação do projeto de Lei orçamentária para o exercício de 2017.
A Secretaria de Finanças encaminhará á Câmara Municipal, até 31 de julho de 2016, informações sobre a arrecadação da receita, efetivada até o mês de junho de 2016, bem como a projeção de arrecadação até o final do exercício, a qual servirá de parâmetro para a elaboração da proposta orçamentária do Poder Legislativo.
SEÇÃO III
Diretrizes Específicas de Orçamento da Seguridade Social
O orçamento da seguridade social compreenderá as dotações destinadas a atender as ações de saúde e assistência social e contará com recursos provenientes;
de repasses do Fundo Nacional de Saúde;
das receitas previstas na Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012;
da receita de serviços de saúde;
de repasses previstos na Lei Orgânica da Assistencia social; e
do orçamento fiscal.
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÁS DEPESAS DO MUNICÍPIO COM PESSOAL E
ENCARGOS SOCIAIS
Os Poderes Executivo e Legislativo, na elaboração de suas propostas Orçamentárias, terão como limites paa fixação da despesa com pessoal e encargos sociais a despesa da folha de pagamento de julho de 2016, projetada para o exercício, considerando os eventuais acréscimos legais, o reajuste do salário mínimo, alteraçoes de plano de carreira, admissões para preenchimento de cargos e revisão geral sem distinção de índices a serem concedidos aos servidores públicos municipais, sem prejuízo do disposto no art. 35 desta Lei.
No exercício de 2017, observado o disposto no art. 169 da Constituição Federal, somente poderão ser admitidos servidores se:
houver prévia dotação orçamentária suficiente para atendimento da despesas; e
for observado o limite previso no art. 20 da Lei Complementar nº101/2000.
A intituição, concessão e o aumento de qualquer vantagem pecuniária ou renumeração, a criação de cargos ou adaptações na estrutura de carreiras e a admissão de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades do poder público municipal, observados contido no art.37, incisos II e IX, da Constituição Federal e demais normas infraconstitucionais, poderão ser elevados a efeito para o exercício de 2017, de acordo com os limites estabelecidos na Constituição Federal e na Lei Complementar nº 101, de 4 maio 2000.
No exercício de 2017, fica proibida a realização de serviços extraordinários, quando a despesa houver extrapolado noventa e cinco por cento dos limites referidos no art.20, da Lei Complementar Nº 101/2000(LRF).
A autorização para a realização de serviços extraordinários, no âmbito do Poder Executivo, é de exclusiva competência do Prefeito Municipal.
O disposto no § 1º do art. 18 da Lei Complementar nº101/2000 aplicase para fins de cálculo do limite da despesa total com pessoal, independentemente da legalidade ou validade dos contratos.
Não se considera como subtituição de servidores e empregados públicos, para efeito do disposto no caput deste artigo, contratos de terceirização relativos á execução indireta de atividades que, simultaneamente:
sejam acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituem área de competência legal do órgão ou entidade;
não sejam inerentes a categorias funcionais abrangidas por plano de cargos do quadro de pessoal, salvo expressa disposição em contrário, ou quando se tratar de cargo ou categoria extinto, total ou parcialmente.
Os contratos relativos á prestação de serviços técnicos profissionais especializados, conceituados pelo art. 13 da Lei nº 8,666/93, serão considerados como serviços de terceiros.
Fica autorizada a realização de concurso público para provimento de cargos na administração pública municipal, observando-se o disposto nos artigos 37 e 169 da Constituição Federal e artigos 21 e 22 da Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES SOBRE ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
DO
MUNICÍPIO
O Poder Executivo enviará ao Legislativo projeto de lei que disporá sobre alterações na legislação tributária, tais como:
revisão e atualização do Código Tributário Municipal, de forma a corrigir distorções;
revisão das isenções de impostos, taxas e incentivos fiscais, aperfeiçoando seus critérios;
revisão do Código de Posturas, de forma a corrigir distorções;
revisão da Planta Genérica de Valores, ajustando – aos movimentos de valorização do mercado imobiliário;
instituição de taxas e contribuições para custeio de serviços que o Município, eventualmente, julgue de interesse da comunidade;
O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territoral Urbana – IPTU terá desconto de até 10%(dez por cento) do valor lançado, para pagamento em cota única.
Os tributos municipais poderão sofre alterações em decorrências de mudanças na legislação nacional sobre a matéria ou ainda em razão de interesse público relevante.
Os tributos lançados e não arrecadados, inscritos na Dívida Ativa, cujos custos para cobranças sejam superiores ao crédito tributário, poderão ser cancelados, não se constituindo como renúncia de receita para efeito do disposto no § 3º do art. 14 da Lei Complementar nº 101/2000.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES RELATIVAS Á DÍVIDA PÚBLICA MUNICIPAL
A Lei Orçamentária destinará recursos ao pagamento da despesa decorrente de débitos refinanciados, inclusive com previdência social, e ao cumprimento do que dispõe o artigo 100 e parágrafo da Constituição Federal.
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
A Lei Orçamentária Anual conterá demonstrativos das metas fiscais, de forma a evidenciar as alteraçoes realizadas em relação ás metas fiscais estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, em razão de que as receitas e despesas possam ser redefinidas por ocasião da elaboração do orçamento de 2017.
A limitação do empenho das dotações orçamentárias e da movimentação financeira para o cumprimento do disposto no artigo 9º da Lei Complementar nº101/2000, se necessária, será feita de forma proporcional ao montante dos recursos alocados para o atendimento de ‘’outras despesas correntes’’ e ‘’investimentos’’ de cada Poder.
Não serão objetos de limitação de empenho:
as despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino, necessárias ao cumprimento do disposto no art. 212 da Constituição Federal.
as despesas com renumeração dos profissionais do magistério, necessárias ao cumprimento do disposto na Emenda Constitucional nº53, de 19 de dezembro de 2007 e regulamentado pela Lei n.º11.494, de 20 de junho;
as despesas com ações e serviços de sáude, necessárias ao cumprimento do disposto na Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012.
outras despesas que constituam obrigações contitucionais legais.
Para os efeitos do § 3º, do artigo 16, da Lei Complementar nº 101/2000, entende-se como despesas irrelevantes aquelas cujo, o valor não ultrapasse, para bens e serviços, no mês em que ocorrer, os limites dos incisos I e II do artigo nº24, da Lei nº8.666, de 21 de junho de 1993.
Para efeito do disposto no artigo nº42, da Lei Complementar nº101/2000:
considera-se contraída a obrigação no momento da formalização do contrato administrativo ou instrumentos congênere;
no caso de despesas relativas á prestação de serviços já existentes e destinados á manutenção da Administração pública, consideram-se como compromissadas apenas as prestações cujo pagamento deva se verificar ao exercício financeiro, observado o cronograma pactuado.
O Poder Executivo deverá elaborar e publicar, até trinta de janeiro de 2017, ou trinta dias após a publicação da Lei Orçamentária de 2017, o que ocorrer primeiro, Programação Financeira e Cronograma Anual de Desempenho Mensal, nos termos do art.8º da Lei Complementar nº 101/2000, com vistas ao cumprimento da meta de resultado primário estabelecida nesta lei, com os ajustes constantes dos anexos da Lei Orçamentária Anual.
São vedados quaisquer procedimentos, pelos ordenadores de despesas, que possibilitem a exeucução destas sem a comprovada e suficiente dispoinibilidad de dotação orçamentária.
A contabilidade registrará os fatos relativos á gestão orçamentária, financeira e patrimonial, efetivamente ocorridos, sem prejuízo das responsabilidades e providências derivadas da inobservância do caput deste artigo.
As entidades beneficiadas com recursos públicos a qualquer título submeter-se-ão á fiscalização com a finalidade de verificar o cumprimento das metas e objetivos para os quais receberam os recursos.
O Poder Executivo Municipal poderá contribuir, através da aquisição direta de bens e serviços, cessão de pessoal ou repasse de recursos financeiros, para o custeio de despesas da competência de outros entes da Federação, mediante a celebração de convênio, acordo, ajuste ou côngenere, como disposto no art.62, da Lei Complementar nº101/2000.
A celebração de convênios ou instrumento congênere com outros entes da Federação somente poderá ocorrer em situações que envolvam claramente o atendimento de interesses locais.
Os Poderes Executivo e Legislativo ficam autorizador a firmar convênios de cooperação técnica com entidades privadas voltadas para a defesa do municipalismo e da preservação da autonomia municipal.
Serão consideradas legais as despesas com multas, juros e outros acréscimos decorrentes de eventuais atraso no pagamento de compromissos por insuficiência de caixa e/ou necessidade de priorização do pagamento de despesas imprescindíveis ao pleno funcionamento das atividades e execução dos projetos da administração municipal.
O Município, com a assitência técnica prevista no art. 64 da Lei Complementar nº101/2000, estabelecerá, através de lei específica, normas para utilização de sistemas de apropriação e de apuração de custos e de avaliação de resultados, com vistas á economicidade, á eficiência e á eficácia das ações governamentais.
O projeto de lei orçamentária de 2017 será encaminhado á sanção até o encerramento da Sessão do Legislativo.
Caso o projeto de lei orçamentária de 2017 não seja encaminhado para sanção até 31 de dezembro de 2016, a programação dele constante poderá ser executada, em cada mês, até o limite de 1/12(um doze avos) do total de cada dotação, na forma da proposta originalmente encaminhada á Câmara Municipal, até que seja sancionada e promulgada a respectiva Lei Orçamentária.
Considerar-se á antecipação de crédito á conta da Lei Orçamentária de 2017 a utilização dos recursos autorizada neste artigo.
Depois de sancionada a Lei Orçamentária de 2017, serão ajustados as fontes de recursos e os saldos negativos apurados em virtude de emendas apresentadas ao projeto de Lei Orçamentária na Câmara Municipal, mediante abertura, por Decreto do Poder Executivo, de créditos adicionais suplementares, os quais não onerarão o limite autorizado na Lei Orçamentária para o exercício de 2017.
Não se incluem no limite previsto no caput deste artigo as dotações para atendimento das seguintes despesas:
pessoal e encargos sociais;
pagamento do serviços da dívida municipal;
pagamento das despesas correntes relativas á operacionalização do Sistema Único de Saúde – SUS.
pagamento das despesas correntes relativas á operacionalização do FUNDEB;
pagamento das despesas correntes relativas á operacionalização do Sistema Único de Assitência Social – SUAS;
pagamento das despesas decorrentes de retenções de INSS, FGTS e PASEP.
Os Poderes Municipais deverão implantar sistema de registro, avaliação atualização e controle do seu ativo permanente, de forma a possibilitar o estabelecimento do real patrimônio líquido do Município.
Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação , revogadas as disposições em contrário.
PAÇO DA PREFEITURA DE SENADOR POMPEU, Estado do Ceará, em 30 de junho de 2016.
ANTONIO MENDES DE CARVALHO
Prefeito Municipal
Prefeitura Municipal de Senador Pompeu
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ANEXOS DE METAS FISCAIS
I – METAS ANUAIS
2017
2015 | 2016 | 2017 | ||||||||
ESPECIFICAÇÃO | Valor Corrente (a) | Valor Constante | % PIB (b) = (a/PIB) x 100 | Valor Corrente (c) | Valor Constante | % PIB (d) =(c/PIB) x 100 | Valor Constante | % PIB (d) = (c/PIB) x 100 | ||
Receita Total | 47.288.002,82 | 41.925.921,60 | 0,04 | 51.326.963,30 | 43.085.929,39 | 0,04 | 41.771.884,26 | 0,04 | ||
Receita Primárias (I) | 46.792.735,48 | 41.486.813,62 | 0,04 | 50.747.500,51 | 42.599.504,89 | 0,04 | 41.273.810,87 | 0,04 | ||
Despesas Total | 47.288.002,82 | 41.889.260,08 | 0,04 | 51.326.963,30 | 43.008.377,79 | 0,04 | 41.676.153,90 | 0,04 | ||
Despesas Primárias (II) | 46.979.852,50 | 41.652.713,06 | 0,04 | 50.922.422,42 | 42.746.341,41 | 0,04 | 41.407.842,27 | 0,04 | ||
Resultado Primário ( I – II) | 187.117,01 | (165.899,44) | (0,00) | (174.921,91) | (146.836,52) | (0,00) | (134.031,41) | (0,00) | ||
Resultado Nominal | 1.273.942,15 | 1.129.487,30 | 0,00 | 1.570.133,70 | 1.318,033,75 | 0,00 | 688.030,36 | 0,00 | ||
Dívida Pública Consolidada | 10.362.362,57 | 9.187.535,55 | 0,01 | 12.123.964,20 | 10.177.346,02 | 0,01 | 10.421.073,10 | 0,01 | ||
Dívida Consolidada Líquida | 9.236.080,61 | 8.188.782,96 | 0,01 | 10.806.214,32 | 9.071.173,46 | 0,01 | 9.288.409,92 | 0,01 | ||
Fonte; IPEADATA/ IPECE-CE/ Relatórios da LRF |
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ANEXO DE METAS FISCAIS
II – AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS METAS FISCAIS DO EXERCÍCIO ANTERIOR
2017
%
ESPECIFICAÇÃO | I -Metas Realizadas em 2015 | % PIB | II – Metas Previstas em 2015 | % PIB | Variação (II – I) VALOR | % |
I – Receita Total | 43.545.706,45 | 0,05 | 41.424.766,88 | 0,05 | (2.120.939,57) | (0,00) |
II– Receitas Primárias (I) | 43.233.575,51 | 0,05 | 41.165.970,88 | 0,05 | (2.067.604,63) | (0,00) |
III – Despesa Total | 42.690.095,39 | 0,05 | 43.240,492,21 | 0,05 | 550.396,82 | 0,00 |
IV – Despesas Primárias (II) | 42.461.481,12 | 0,05 | 42.556.092,21 | 0,05 | 94.611,09 | 0,00 |
V – Resultado Primário (I-II) | 772.094,39 | 0,00 | (1.390.121,33) | (0,00) | (2.162.215,72) | (0,00) |
VI – Resultado Nominal | 844.289,32 | 0,00 | 1.492.595,41 | 0,00 | 648.306,09 | 0,00 |
VII – Dívida Pública Consolidada | 7.767.887,98 | 0,01 | 10.985.505,25 | 0,01 | 3.217.617,27 | 0,00 |
VII – Dívida Consolidada Líquida | 7.767.887,98 | 0,01 | 10.821.316,69 | 0,01 | 3.053.428,71 | 0,00 |
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ANEXO DE METAS FISCAIS
III – METAS FISCAIS ATUAIS COMPARADAS COM AS FIXADAS NO TRÊS EXERCICIOS ANTERIORES
2017
ESPECIFICAÇÃO | 2013 | 2013 | % | 2014 | % | 2015 | % | 2016 | % |
Receita Total | 43.545.706,45 | 44.343.772,97 | 1,83 | 47.288.002,82 | 6,64 | 51.326.963,30 | 8,54 | 52.485.582,87 | 2,26 |
Receitas Primárias (I) | 43.233.575,51 | 43.916.818,37 | 1,58 | 46.792.735,48 | 6,55 | 50.747.500,51 | 8,45 | 51.859.763,06 | 2,19 |
Despesa Total | 42.690.095,39 | 44.343.772,97 | 3,87 | 47.246.652,50 | 6,55 | 51.234.578,42 | 8,44 | 52.365.299,47 | 2,21 |
Despesa Primárias (II) | 42.461.481,12 | 44.113.772,97 | 3,89 | 46.979.852,50 | 6,50 | 50.922.422,42 | 8,39 | 52.028.170,99 | 2,17 |
Resultado Primário (I – II) | 772.094,39 | (196.954,60) | (125,51) | (187.117,01) | (4,99) | (174.921,91) | (6,52) | (168.407,93) | (3,72) |
Resultado Nominal | 844.289,32 | 194.250,48 | (76,99) | 1.273.942,15 | 555,82 | 1.570.133,70 | 23,25 | 864.497,15 | (44,94) |
Dívida Pública Consolidada | 7.767.887,98 | 8.933.071,18 | 15,00 | 10.362.362,57 | 16,00 | 12.123.964,20 | 17,00 | 13.093.881,34 | 8,00 |
Dívida Consolidada Líquida | 7.767.887,98 | 7.962.138,46 | 2,50 | 9.236.080,61 | 16,00 | 10.806.214,32 | 17,00 | 11.670.711,46 | 8,00 |
VALORES A PREÇOS CONTANTE | |||||||||
ESPECIFICAÇÃO | 2013 | 2013 | % | 2014 | % | 2015 | % | 2016 | % |
Receita Total | 43.545.706,45 | 41.683.146,59 | (4,28) | 41.925.921,60 | 0,58 | 43.085.929,39 | 2,77 | 41.771.884,26 | (3,05) |
Receitas Principais (I) | 43.233.575,51 | 41.281.809,27 | (4,51) | 41.486.813,62 | 0,50 | 42.599.504,89 | 2,68 | 41.273.810,87 | (3,11) |
Despesas Total | 42.690.095,39 | 41.683.146,59 | (2,36) | 41.889.260,08 | 0,49 | 43.008.377,79 | 2,67 | 41.676.153,90 | (3,10) |
Despesas Primárias (II) | 42.461.481,12 | 41.466.946,59 | (2,34) | 41.652.713,06 | 0,45 | 42.746.341,41 | 2,63 | 41.407.842,27 | (3,13) |
Resultado Primário (I – II) | 772.094,39 | (185.137,32) | (123,98) | (165.899,44) | (10,39) | (146.836,52) | (11,49) | (134.031,41) | (8,72) |
Resultado Nominal | 844.289,32 | 182.595,45 | (78,37) | 1.129.487,30 | 518,57 | 1.318.033,75 | 16,69 | 688.030,36 | (47,80) |
Dívida Pública Consolidada | 7.767.887,98 | 8.397.086,91 | 8,10 | 9.187.353,55 | 9,41 | 10.177.346,02 | 10,78 | 10.421.073,10 | 2,39 |
Dívida Consolidada Líquida | 7.767.887,98 | 7.484.410,15 | (3,65) | 8.188.782,96 | 9,41 | 9.071.173,46 | 10,78 | 9.288.409,92 | 2,39 |
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ANEXOS DE METAS FISCAIS
IV – EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2017
PATRIMÔNIO LÍQUIDO | 2015 | % | 2014 | % | 2013 | % |
Patrimônio/Capital | 7.297.307,82 | /100,00 | /7.171.783,76 | /100 | /3.643.465,42 | /100,00 |
Reservas | - | - | - | - | - | - |
Resultado Acumulado | - | - | - | - | - | - |
TOTAL | 7.297.307,82 | /100,00 | /7.171.783,76 | /100 | /3.643.465,42 | /100,00 |
REGIME PREVIDENCIÁRIO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO | 2015 | % | 2014 | % | 2013 | % |
Patrimônio/Capital | - | - | - | - | - | - |
Reservas | - | - | - | - | - | - |
Resultado Acumulado | - | - | - | - | - | - |
TOTAL | - | - | - | - | - | - |
Fonte: IPEADATA/ IPECE – CE / Relatórios da LRF da Prefeitura
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ANEXO DE METAS FISCAIS
V – ORIGEM E APLICAÇÃO DOS RECURSOS OBTIDOS COM A ALIENAÇÃO DE ATIVOS
RECEITAS REALIZADAS | 2015 | 2014 | 2013 |
RECEITA DE CAPITAL | |||
Receita de Alienação de Ativos | - | - | - |
Alienação de Bens Móveis | - | - | - |
Alienação de Bens Imóveis | - | - | - |
TOTAL (I) | - | - | - |
DESPESAS LIQUIDADAS | 2015 | 2014 | 2013 | |
APLICAÇÃO DOS RECURSOS DA ALIENAÇÃO DE ATIVOS | ||||
Investimentos | - | - | - | |
Inversões Financeiros | - | - | - | |
Amortização/Refinanciamento da Dívida | - | - | - | |
DESPESAS FINANCEIRAS DO RPPS | - | - | - | |
TOTAL (II) | - | - | - | |
SALDO FINANCEIRO DO EXERCÍCIO (III) = (I-II) |
Fonte: IPEADATA/IPECE – CE; Relatórios da LRF da Prefeitura
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ANEXO DE METAS FISCAIS
VI – RECEITAS E DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS DO RPPS
2017
RECEITAS REALIZADAS | 2015 | 2016 | 2017 |
RECEITAS CONCORRENTES (I) | - | - | - |
Receitas de Contribuições | - | - | - |
Pessoal Civil | - | - | - |
Pessoal Militar | - | - | - |
Outras Contribuições Previdenciárias | - | - | - |
Compensação Previdenciária entre RGPS E RPPS | - | - | - |
Receita Patrimonial | - | - | - |
Outras receitas Correntes | - | - | - |
RECEITAS DE CAPITAL (II) | - | - | - |
Alienação de Bens | - | - | - |
Outras Receitas de Capital | - | - | - |
REPASSES PREVIDENCIÁRIOS RECEBIDOS PELO RPPS (III) | - | - | - |
Contribuição Patronal do Exercício | - | - | - |
Pessoal Civil | - | - | - |
Pessoal Militar | - | - | - |
REPASSES PREVID. PARA COBERTURA DE DÉFICIT (IV) | - | - | - |
OUTROS APORTES AO RPPS (V) | - | - | - |
TOTAL DAS RECEITAS PREVIDENCIÁRIAS (VI) = (I=II=III-IV=V) | - | - | - |
DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS | 2015 | 2016 | 2017 |
ADMINISTRAÇÃO GERAL (VIII) | - | - | - |
Despesas Correntes | - | - | - |
Despesas de Capital | - | - | - |
PREVIDÊNCIA SOCIAL (VIII) | - | - | - |
Pessoal Civil | - | - | - |
Pessoal Militar | - | - | - |
Outras Despesas Correntes | - | - | - |
Compensação Previd. de aposent, RPPS e RGPS | - | - | - |
Compensação Previd. de Pensão entre RPPS e RGPS | - | - | - |
RESERVA DO RPPS (IX) | - | - | - |
TOTAL DAS DEPESAS PREVIDENCIÁRIAS (X) = (VII + VIII + IX) | - | - | - |
RESULTADO PREVIDENCIÁRIO (XI) = (VI – X) | - | - | - |
DISPONIBILIDADES FINANCEIRAS DO RPPS | - | - | - |
RENÚNCIA DA RECEITA PREVISTA |
SETOR/PROGRAMA /BENEFICIÁRIO | 2015 | 2016 | 2017 | COMPENSAÇÃO | ||
- | - | - | - | - | ||
- | - | - | - | - | ||
- | - | - | - | - | ||
- | - | - | - | - | ||
- | - | - | - | - | ||
- | - | - | - | - | ||
- | - | - | - | - | ||
- | - | - | - | - | ||
TOTAL | - | - | - | - |
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ANEXO DE METAS FISCAIS
VIII – MARGEM DE EXPANSÃO DAS DEPESAS OBRIGATÓRIAS DE CARÁTER CONTINUANDO
EVENTO | VALOR PREVISTO 2017 |
Aumento Permanente da Receita | - |
(-) Aumento Referente a Transferência Constitucionais | - |
(-) Aumento Referente a Tranferência do FUNDEF | - |
Saldo Final do Aumento Permanente da Receita (I) | - |
Redução Permanente de Despesas (II) | - |
Margem Bruta ( III ) = (I+II) | - |
Saldo Utilizado (IV) | - |
Impacto de Novas DOCC | - |
Margem, Líquida de Expanção de DOCC (III – IV) | - |
P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E SENADOR POMPEU
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO DE RISCOS FISCAIS DEMONSTRATIVO DE RISCOS COM FISCAIS DEMONSTRATIVO DE RISCOS FISCAIS E PROVIDÊNCIAS
2017
Passivos Contigentes | Providências |
Descrição | Valor | Descrição | Valor |
Demandas Judiciais Dividas em Processo de Reconhecimento Avais e Garantias Concedidos Assunção de Passivos RPSS INSS Outros Assistencias Diversas Outros Passivos Contingentes | 250,000,00 100.000,00 | Abertura de crédito adcional a partir da redução de dotações e da reserva de contigência. Abertura de crédito adcional a partir da redução de dotações e da reserva de contigência. | 250,000,00 100.100,00 |
Sub Total | 350.00,00 | Sub Total | 350.00,00 |
Demais Riscos Fiscais | Providências | ||
Descrição | Valor | Descrição | Valor |
Frustação de Arrecadação Restituição de Tributos a Maior Discrepância de Projeções Salário Mínimo Outras Descrepâncias Taxas de Juros Outros Riscos Fiscais | 130.000,00 100.000,00 30.000.,00 20.000,00 | Abertura de crédito adicional a partir da redução de dotações e da reserva de contingência.
Idem |
130.000,00 100.000,00 30.000,00
20.000,00 |
Sub Total | 150.000,00 | Sub Total | 150.000,00 |
TOTAL | 500.000,00 | TOTAL | 500.000,00 |